Os casos mais graves da doença COVID19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, podem desenvolver Síndrome de Dificuldade Respiratória Aguda (ARDS). A deterioração da função pulmonar, característica deste síndrome, tem sido atribuída a uma resposta imune não adaptativa e não a cargas virais aumentadas.
O Complemento faz parte da resposta imune inata e está envolvido nas respostas pró-inflamatórias de iniciação. Contudo, a sua ativação excessiva ou desregulada pode resultar em lesão tecidular colateral. Verificou-se que a ativação do componente do complemento C3 pelo SARS-CoV, intimamente relacionado com este vírus, está envolvida na ARDS.
A inibição do C3, usando por exemplo o AMY-101, pode ter dois efeitos:
- Bloquear a produção de C3a e C5a, bem como a ativação intrapulmonar de C3 e a libertação de IL-6 de macrófagos alveolares ou outras células que expressam receptores C3a (C3aRs) e/ou receptores C5a (C5aRs), melhorando a lesão pulmonar;
- Controlar, não apenas a ARDS, mas também a inflamação sistémica que afeta os leitos microvasculares do rim, cérebro e outros órgãos vitais – como frequentemente observado na COVID-19 em estágio avançado.
1. Journal Article: Risitano et al., 2020. Complement as a target in COVID-19 ? Nature
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